Fichamento do Livro: Amar ou Depender? - De Walter Riso

- O gosto pela droga não é só o que define o drogado, mas a sua incompetência para largá-la ou tê-la sob controle.

- O desejo move o mundo, e a dependência o freia.

- O apego corrompe.

- [eu] amar com liberdade é mostrar quem somos.

- Não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto.

- O amor reflete sempre o que somos.

- A arte é a mais bela das mentiras. – Debussy.


- Sócrates entrou numa loja de objetos variados. Depois de ficar um tempo observando em detalhe cada artigo, saiu do lugar visivelmente assombrado. Quando lhe perguntaram o motivo de sua surpresa, respondeu: “estou fascinado, quantas coisas de que não preciso!”.

- Um não é a metade de dois; dois são as metades de um. – E. E. Cummings.

- Cícero dizia: nunca estive menos só do que quando estou só.

- Prática o mutismo.

- Amo você, mas posso prescindir de você.

- Talento natural, uma analise se você esta desenvolvendo seus talentos.
1. Você pagaria para fazer o que está fazendo?
2. As coisas que você faz bem e gosta de fazer surgiram naturalmente mais do que por aprendizagem?
3. Quando está fazendo o que ama, as pessoas se aproximam de você em vez de se afastarem?

- Se todos são sim, o talento é natural.

- [eu] a vida esta crescendo numa complexidade crescente tão grande que não percebemos.

- A criação não está terminada: está levada a cabo neste instante. Teilhard de chardin.

- [eu] engraçado, os animais não sabe que irão morrer, nós, sim.

- Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo. Voltaire.

- [eu] eu apenas coloco certas coisas no lugar que elas merecem. 

- Mande seu currículo para Deus.

- As pessoas não valem pelo que têm, mas pelo que são.

- A vida se encarrega dos detalhes.

- Estive toda a noite contando os astros. Sobrou-me fantasia, mas me faltou espaço. Então, dentro da alma, segui contando os astros. – Rafael Maya (poeta colombiano).

- “Disse à amendoeira: ‘Fale-me de Deus’, e a amendoeira floresceu”. Escritor grego Nikos Kazantzakis.

- Ir a Roma – grande esforço, pouco a ganhar -; não encontrarás ali o Rei que procuras, a menos que o tragas contigo. Poema irlandês séc. IX.

- “A todo momento o ser humano aponta, acima de si mesmo, para algo que não é ele mesmo, para algo ou para um sentido que é preciso cumprir, ou para outro ser humano a encontro do qual vamos com amor” – Viktor Frankl.

- Se me enganas uma vez, a culpa é sua. Se me enganas duas, a culpa é minha. – Anaxágoras.

- Há muito para aprender e para desaprender.

- A ética começa quando os demais entram em cena. – Humberto eco.

- Nós nos apaixonamos pelo idiossincrático, pela existência particularizada desse ser único, não clonável e irreproduzível.

- Estória do plebeu e a princesa
Contam que uma bela princesa estava procurando um marido. Aristocratas e endinheirados senhores tinham chegado de todos os lugares para oferecer maravilhosos presentes. Jóias, terras, exércitos e tronos estavam entre os agrados para conquistar uma criatura tão especial. Entre os candidatos, se encontrava um jovem plebeu que não tinha mais riquezas do que amor e perseverança. Quando chegou o momento de falar, ele disse: “Princesa, eu a amei toda a vida. Como sou um homem pobre e não tenho tesouros para lhe dar, ofereço meu sacrifício como prova de amor. Ficarei cem dias sentado sob a sua janela, sem mais alimento do que a água da chuva e sem mais roupas do que as que visto agora. Esse é meu dote”. A princesa, comovida por tal gesto de amor, decidiu aceitar: “Você terá a oportunidade; se passar na prova, me desposará”. Assim passaram-se as horas e os dias. O pretendente ficou sentado, suportando o vento, a neve e as noites geladas. Sem pestanejar, com os olhos fixos no balcão da amada, o valente vassalo seguiu firme em sei intento, desanimar por nenhum momento. De vez em quando, a cortina da janela real deixava transparecer a esbelta figura da princesa, que, com um gesto nobre e um sorriso, aprovava a empreitada. Tudo ia às mil maravilhas, inclusive alguns otimistas haviam começado a planejar os festejos. Quando chegou o 99º dia, os camponeses da redondeza haviam saído para incentivar o próximo monarca. Tudo era alegria e folguedo até que, de repente, quando faltava uma hora para o prazo terminar, frente ao olhar atônito do público e à perplexidade da infanta, o jovem se levantou e, sem dar explicação alguma, se afastou lentamente do lugar. Algumas semanas depois, enquanto perambulava por uma estrada isolada, um garoto do povoado o alcançou e perguntou à queima-roupa: “O que aconteceu? Você estava a um passo de vencer o desafio, por que perdeu essa oportunidade, por que se retirou?” muito consternado e com algumas lágrimas mal disfarçadas, respondeu em voz baixa: Ela não me poupou de nem um dia de sofrimento, sequer de uma hora... Não merecia o meu amor”. 

- “Não há escravidão mais vergonhosa do que a voluntaria” – Sêneca.

[abril de 2011].

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