um rascunho sobre ter ficado de frente para um casal em um restaurante, eles em silêncio, estáticos, não dialogavam.
o ‘homem estático’, da contemporaneidade, mesmo sem movimento, imóvel, não consegue ser contemplativo, não chega ao nível de meditar, de desenvolver as atividades, pois fica paralisado em frente dos painéis, das telas, dos aparelhos, sem expressão ou nenhuma ação de mudança. e todo homem/mulher quer amar, ser amado(a). ninguém quer sofrer. no intuito de criar um grande legado, se esquece de querer aprender, de saber lidar com o desejar e o ter, pois tudo em volta está estável como os anúncios de publicidade das paredes do metrô que dizem aquilo que está no caminho: o ‘homem estático’.
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